Pra quem (assim como eu) esta cansado de ver textos e perguntas sobre o livro "história do Brasil" de Bóris Fausto, ta ai o link de uns videos muito bons, bem didaticos e explicativos sobre sua obra e claro, para donwload sua obra em si em pdf... e melhor tudo na faixa:
http://www.youtube.com/watch?v=pSyE82yRaKU
http://historiaonline.com.br/hotv/documentarios/historia-do-brasil-boris-fausto/
e o livro em pdf:
http://www.4shared.com/office/k5oIyw7x/Boris_Fausto_-_Histria_do_Bras.html
Arte, História e outras bobagens
Esse blog é direcionado a atividades culturais, pesquisa e debates sobre temas da atualidade, noticias um espaço para denúncia, troca de ideias e muito mais!!
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
"ZÉ CARIOCA VAI À GUERRA"
"ZÉ CARIOCA VAI À GUERRA"
Pois então, em uma conversa informal com uns amigos em um fim de semana qualquer me deparei com um fato "nós abemos muito pouco sobre o papel da FEB na II guerra mundial"! Então, essa semana, em uma aula direcionada ao "9º ano", comentei um livro que li durante a graduação e que, assim como outros, me ajudaram a compreender o importante papel dos Brasileiros na II guerra, desde o processo de seleção feito no Brasil, até sua atuação efetiva em território europeu.
O livro é resultado do curso de mestrado da PUC de São Paulo, de um dos meus professores universitário,s Alfredo Oscar Salun, sob a orientação de Antônio Pedro Tota (professor da instituição e autor de livros sobre a segunda guerra mundial, como a edição do tema na coleção "Discutindo História").
Em resumo, o primeiro capítulo é uma pequena síntese sobre as relações entre o Brasil e as grandes potências mundiais, com quadros demonstrando o fluxo comercial entre Brasil e Alemanha e Brasil e Estados Unidos, nos anos 30 até participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Destaque ao Brasil durante o governo Getúlio Vargas (1930-1945), que tinha um projeto político que consistia na industrialização política e militar do país. O duplo jogo de Vargas, mantendo relações entre as duas potencias, especialmente nos momentos de tensão que antecederam a guerra.
No segundo capítulo, centralizou-se a FEB, por meio de uma fusão entre registros historiográficos e depoimentos de ex-combatentes, visando fornecer subsídios para ampliação do conhecimento sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Devido ao contato mantido com diferentes nacionalidades e culturas, principalmente no relacionamento com os norte-americanos, processou-se um choque cultural, que marcou profundamente a passagem dos pracinhas pela Itália. As distintas normas de comportamento que regiam as duas sociedades, e por conseguinte os dois exércitos, foram prontamente notados pelos combatentes brasileiros, o que resultou na construção de uma imagem sobre os norte-americanos, assim como na auto-representação dos próprios brasileiros, que é o tema central, abordado nas considerações finais
Para finalizar meus comentários, o livro, em seu título, faz alusão a criação do personagem "Zé carioca" pelos estúdios Disney, um personagem brasileiro, bonachão e malandro, que aparece em diversas aventuras, fornecendo entre outras coisas abertura ao debate da criação do personagem como um "estigma" da visão americana sobre o Brasil e a figura do brasileiro e seu uso como meio de aproximação das nações.
Vamos nos lembrar que os norte-americanos são muito bons em criar heróis que inspiram sua população e suas tropas, como é o caso do Capitão América... afinal isso mexe com todo mundo!!!
Então ta ai uma dica, quer saber mais sobre a história do Brasil na II guerra, adquira o livro "Zé carioca vai a guerra" e ...
Boa Leitura!
Rudgy
domingo, 22 de abril de 2012
22 de abril, Dia Internacional da Terra
Esse é um dia não apenas de reflexão, mas um dia de tomarmos uma decisão, se você será ou não um dos responsáveis pela destruição de todos os meios naturais de sobrevivência da Terra? Se a sua resposta for sim, ótimo pare de ler, pegue seu carro V8 ou seu lixo misturado e seja feliz pelo pouco tempo que ainda terá recursos naturais para sua sobrevivência, se sua resposta for NÃO, convido você a pensar e agir de forma a preservar nosso planeta, não apenas para nós, mas para as futuras gerações...
Texto da
Carta da Terra
PREÂMBULO
Estamos
diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade
deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais
interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e
grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma
magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e
uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar
uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos
direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para
chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos
nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida
e com as futuras gerações.
TERRA, NOSSO LAR
A
humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva
como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da
existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as
condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da
comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma
biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de
plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global
com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção
da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
A SITUAÇÃO GLOBAL
Os
padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental,
esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão
sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos
eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A
injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são
causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana
tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global
estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.
DESAFIOS FUTUROS
A
escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos
outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São
necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida.
Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o
desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais.
Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e
reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil
global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e
humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e
espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.
RESPONSABILIDADE
UNIVERSAL
Para
realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de
responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como
um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo,
cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global
estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro
bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de
solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando
vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida
e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.
Necessitamos
com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um
fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança,
afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida
sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os
indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será
dirigida e avaliada.
PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA
COMUNIDADE DE VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua
diversidade.
a.Reconhecer
que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor,
independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
b.Afirmar
a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial
intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão,
compaixão e amor.
a.Aceitar
que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o
dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das
pessoas.
b.Assumir
que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a
maior responsabilidade de promover o bem comum.
maior responsabilidade de promover o bem comum.
3. Construir sociedades democráticas que sejam
justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
a.Assegurar
que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as
liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar
seu pleno potencial.
b.Promover
a justiça econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de
vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.
4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra
para as atuais e às futuras gerações.
a.Reconhecer
que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das
gerações futuras.
b.Transmitir
às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem a prosperidade
das comunidades humanas e ecológicas da Terra a longo prazo.
II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas
ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos
processos naturais que sustentam a vida.
a.Adotar,
em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável que
façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam parte integral de
todas as iniciativas de desenvolvimento.
b.stabelecer
e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo terras selvagens
e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter
a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas
ameaçados.
d.Controlar
e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que
causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses
organismos prejudiciais.
causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses
organismos prejudiciais.
e.Administrar
o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida
marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a saúde
dos ecossistemas.
f. Administrar a extração e o uso de recursos
não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que minimizem o
esgotamento e não causem dano ambiental grave.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método
de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma
postura de precaução.
a.Agir
para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis, mesmo
quando o conhecimento científico for incompleto ou não-conclusivo.
b.Impor
o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará
dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam
responsabilizadas pelo dano ambiental.
c. Assegurar que as tomadas de decisão considerem as
conseqüências cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais
das atividades humanas.
d.Impedir
a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de
substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
e.Evitar
atividades militares que causem dano ao meio ambiente.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução
que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o
bem-estar comunitário.
a.Reduzir,
reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e
garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
b.Atuar
com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com fontes
energéticas renováveis, como a energia solar e do vento.
c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a
transferência eqüitativa de tecnologias
ambientais seguras.
ambientais seguras.
d.Incluir
totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda
e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às mais altas
normas sociais e ambientais.
e.Garantir
acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a
reprodução responsável.
f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de
vida e subsistência material num mundo finito.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e
promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.
a.Apoiar
a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade,
com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
b.Reconhecer
e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as
culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
c. Garantir que informações de vital importância para
a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética,
permaneçam disponíveis ao domínio público.
III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético,
social e ambiental.
a.Garantir
o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não
contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e
internacionais demandados.
b.Prover
cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de vida
sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não são
capazes de se manter por conta própria.
c. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis,
servir àqueles que sofrem e habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e
alcançarem suas aspirações.
10. Garantir que as atividades e instituições
econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma
eqüitativa e sustentável.
a.Promover
a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
b.Incrementar
os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em
desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas.
c. Assegurar que todas as transações comerciais apóiem
o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas
progressistas.
d.Exigir
que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais
atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas
conseqüências de suas atividades.
atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas
conseqüências de suas atividades.
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade dos gêneros
como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso
universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
a.Assegurar
os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência
contra elas.
b.Promover
a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica,
política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias,
tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o
carinho de todos os membros da
família.
família.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de
todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade
humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos
direitos dos povos indígenas e minorias.
a.Eliminar
a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero,
orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
b.Afirmar
o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e
recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de vida
sustentáveis.
c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades,
habilitando-os a cumprir seu
papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
d.Proteger
e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.
IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituições democráticas em
todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do
governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.
a.Defender
o direito de todas as pessoas receberem informação clara e oportuna sobre
assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que
possam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
b.Apoiar
sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação
significativa de todos os indivíduos e organizações interessados na tomada de
decisões.
c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de
expressão, de reunião pacífica, de associação e de oposição.
d.Instituir
o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais administrativos e
independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela
ameaça de tais danos.
e.Eliminar
a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a
cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos
níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.
14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem
ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um
modo de vida sustentável.
a.Prover
a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes
permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
b.Promover
a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação
para sustentabilidade.
c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de
massa no aumento da conscientização sobre os desafios ecológicos e sociais.
d.Reconhecer
a importância da educação moral e espiritual para uma condição de vida
sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e
consideração.
a.Impedir
crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de
sofrimento.
b.Proteger
animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento
extremo, prolongado ou evitável.
c. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou
destruição de espécies não visadas.
16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência
e paz.
a.Estimular
e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as
pessoas, dentro das e entre as nações.
b.Implementar
estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na
resolução de problemas para administrar e resolver conflitos ambientais e
outras disputas.
c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional
até o nível de uma postura defensiva não-provocativa e converter os recursos
militares para propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
d.Eliminar
armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em
massa.
massa.
e.Assegurar
que o uso do espaço orbital e cósmico ajude a proteção ambiental e a paz.
f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por
relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras
vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.
O CAMINHO ADIANTE
Como
nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo.
Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir
esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e
objetivos da Carta.
Isto
requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de
interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e
aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local,
nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa
e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar
esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da
Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento
por verdade e sabedoria.
A
vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode
significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos para
harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem
comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo,
família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar. As artes,
as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação,
as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos
chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade
civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.
Para
construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar
seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando
os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da
Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual
sobre o ambiente e o desenvolvimento.
Que
o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida,
pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos
esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida.
www.cartadaterrabrasil.org/prt/text.html (acesso em 22/04).
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